quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A coragem para enfrentar a turbulência


Observando a dificuldade que os discípulos de Jesus tiveram durante uma tempestade no mar da Galileia e que foi e relatada por Mateus (Mt 14,22-33) e a reação de Jesus, podemos constatar que com Deus aprenderemos a enfrentar os problemas de frente; e o que é melhor, aprendemos a superá-los.

Além disso, em Deus somos aperfeiçoados para adquirir, cada vez mais, as características de Jesus; isto é, em Deus ficamos sensíveis para enfrentar as situações adversas, com um espírito aberto, focando a nossa força Naquele que nos concede a direção exata em meio das tribulações.

E, isso demonstra que Deus espera que você deseje ardentemente a Sua presença na sua vida. Até porque, você tem no seu coração a semente da Palavra do Senhor; e, graças a Deus por isso! Mas, isto só não basta; é necessário ter a Sua presença viva e pujante para que a essa Palavra germine, para que essa palavra lhe conceda direção, iluminação, amadurecimento e, principalmente, para que essa palavra lhe conceda a vitória.

É por isso que hoje, quero que você constate que a experiência, relatada por Mateus, demonstra que os discípulos tiveram durante a tempestade e o acolhimento de pai que Jesus concedeu àquele grupo. Jesus pegou na mão e acalmou tudo. Primeiro, quando a tempestade acontecer na sua vida, você deve identificar de onde vem a turbulência. O que quero dizer aqui, é que muitas vezes eu e você somos culpados pelos problemas que enfrentamos. Muitos de nossos problemas são conseqüências das nossas ações ou reações.

Mas, há vezes em que fazemos tudo certo, em que obedecemos fielmente à voz de Deus e ainda assim passamos por tempestades na vida. Vou explicar: Jesus mandou os discípulos conscientemente para o meio da tempestade. E, como já afirmei aqui Jesus não fazia nada por acaso, tenho certeza que Ele sabia exatamente as dificuldades que seus discípulos iam enfrentar e isso estava nos planos D’Ele.

Muitas vezes as turbulências que enfrentamos, são turbulências enviadas por Deus e ele sabe exatamente o que você irá, ou o que está passando. Nada do que acontece em nossas vidas pode fugir do controle de Deus.

E, diante dessa minha afirmação você pode perguntar: Será que Deus é sádico? Ele gosta de nos ver sofrer? Será que Deus age como um operador de marionetes nos levando de encontro do sofrimento? A minha resposta é bem direta: Não, não; e, definitivamente não. Devemos comparar Deus como um pai amoroso, que deve também ser homenageado no próximo domingo; Deus é um pai que mesmo não querendo que o filho sofra, o deixa seguir o seu caminho; deixa que o filho abuse do livre arbítrio, mesmo sabendo que o filho vai levar “uma trombada” da vida para saber o seu real valor.

Então não há como negar que os discípulos deveriam saber que se Jesus ordenou que eles entrassem no barco seguissem viagem, independente do tamanho da tempestade, Ele jamais iria abandoná-los. Da mesma forma você deve saber que Jesus jamais te abandona. Então, digo sem medo de errar que não interessa o tamanho da turbulência que você está enfrentado, Jesus sabe perfeitamente o que fazer para o vento cessar; Jesus acalma o mar. Então tenha uma certeza: Muitas vezes, Jesus nos manda direto para a tempestade, porém Ele não nos deixa só.

Então tenha coragem para enfrentar a turbulência, vivendo plenamente à frase do Senhor “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” (Mt 14,27). Até porque, a tua tribulação não será eterna, na hora certa Jesus irá ao teu encontro! As palavras relatadas por Mateus mostram claramente que Jesus deixou os discípulos somente durante o tempo necessário. Jesus apareceu na hora certa para prover o livramento. É por isso que eu quero te dizer que o Senhor pode e vai acalmar o mar da sua vida. Jesus não se atrasa, ele chega na hora certa! Meus queridos, Deus nunca falha. Ele nunca chega atrasado! Nós é que somos muito apressados.

E, para isso basta bater no peito e dizer: “Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel. A partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua vinda” (I Tm 4, 7-8).



Rev. Antonio Bastos







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